Maputo Cinema Festival realiza terceira sessão experimental

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A 3ª Sessão Experimental do Maputo Cinema Festival (MCF) terá lugar no recinto do Conselho Municipal de Maputo (CMM), pelas 16 horas, nos próximos dias 28 e 29.

A sessão será realizada pelo Estúdio 5, um grupo de jovens pensadores e estudantes de arquitectura com diferentes experiências, sendo a mais recente adquirida na vizinha África-do-Sul, com objectivo de aprimorar a terceira edição do evento.

De acordo com o comunicado em nossa posse, o principal interesse do MCF está nos problemas relacionados com a cidade, desde os sociais, a problemática de espaços privados versus espaços públicos e a transformação de centros urbanos através da mudança dos grupos sociais, mas também os problemas físicos, como os espaços mal utilizados, resultantes de um planeamento físico inadequado.

As sessões experimentais que o grupo tem vindo a desenvolver para ganhar experiência na área e formar uma equipa multidisciplinar capaz de dinamizar a 1ª edição do Maputo Cinema Festival que está agendada para 2020.

Maputo Cinema Festival (MCF) é uma experiência urbana da qual o cinema e a arquitectura juntam-se para (re) visitar memórias, abrindo a porta de um outro futuro.

“MCF repensa espaços urbanos abandonados e ignorados como salas de cinema temporárias e convida o público a sentir a cidade como uma coletiva extensão da nossa existência como espécie, chegando a testar até que ponto o cinema pode influenciar a dinâmica urbana de uma cidade” lê-se no comunicado enviado ao O País.
 “Em Moçambique, a situação do cinema é caótica, isto deve-se principalmente ao fato dos núcleos de arte do país estarem a ser transformados em igrejas e instituições privadas, esquecendo que a arte desempenha o mesmo papel que as igrejas, no sentido de incentivar os jovens à criatividade e criar oportunidades para pessoas necessitadas”, avança o comunicado.

A última sessão experimental foi realizada nas ruinas em frente ao Ministério de Interior na cidade de Maputo, com duração de três dias em Dezembro de 2016.



Fonte: O País

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